Queda do endividamento e inadimplência das famílias
- Vinícius de Oliveira
- 4 de dez. de 2020
- 2 min de leitura
Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta terça-feira (dia 1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), houve queda percentual tanto do endividamento quanto da inadimplência das famílias brasileiras no mês de Novembro de 2020 em relação ao mês de Outubro de 2020, tendo o endividamento chegado a 66% e a inadimplência a 25,7% no mês de Novembro de 2020.
Isso demonstra melhora no desempenho da economia, mas os percentuais supracitados ainda permanecem em patamares elevados, em virtude da crise desencadeada pelas restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, as quais passam por determinadas flexibilizações.
Para melhorar este resultado, não adianta, apenas, oferecer créditos mais baratos, que representa uma solução a curto prazo, mas também, contribuir para a evolução da atividade produtiva no país, sendo atendida a função social de cada organização, seja no quesito de executar a Missão Empresarial ofertando produtos e serviços que atendam as necessidades da população, com responsabilidade social, sustentabilidade ambiental, honestidade e ética profissional, ou na geração de empregos.
A educação financeira familiar e a gestão financeira empresarial devem ser ensinadas e aprimoradas constantemente, para que as famílias possam ter melhor organização de suas finanças, tendo o controle de suas receitas e despesas, e as empresas tenham um controle financeiro através dos relatórios de fluxo de caixa, estoques, vendas, balanço patrimonial, DRE (demonstração do resultado do exercício), contas a pagar, contas a receber, banco; proporcionando melhores condições para a tomada de decisão. As instituições devem aprimorar, também, os processos de cobrança e negociação com clientes inadimplentes (com dívidas em atraso), para gerar receita.
Através do planejamento financeiro, as organizações devem definir o capital de giro (reserva financeira) adequado para cada empresa, visando manter o funcionamento de suas operações. Da mesma forma que as pessoas físicas devem compor uma reserva de emergência (6 a 12 meses dos custos mensais) em investimentos com alta liquidez e segurança, visando resolver imprevistos sem precisar recorrer a empréstimos a juros elevados.
REFERÊNCIA
https://extra.globo.com/economia/financas/percentual-de-familias-endividadas-cai-em-novembro-chega-66-rv1-1-24775247.html; Percentual de famílias endividadas cai em novembro e chega a 66%; acessado em 04/12/20 às 00:54 horas.
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