Endividamento das famílias no ano de 2020
- Vinícius de Oliveira
- 8 de jan. de 2021
- 3 min de leitura
Conforme pesquisa da CNC (Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgada no dia 06/01/2020, a fatia de famílias com dívidas, na média anual, ficou em 66,5% em 2020, acima dos 64,6% de 2019. O maior resultado desde o ano de 2010.
Esse resultado deve-se ao difícil ano de pandemia do novo Coronavírus em 2020, impondo restrições e proibições à sociedade, visando evitar a disseminação do vírus, e onde muitas famílias sofreram com perda de emprego e redução de renda. Além de impossibilitar o trabalho de muitos profissionais autônomos.
As pessoas passaram a focar no que é mais essencial para elas. E passaram a utilizar mais o comércio online e o serviço de Delivery (entrega ao cliente).
O ideal seria que as pessoas formassem uma reserva de emergência, para 12 meses, dos seus custos familiares. A reserva de emergência serve para passar momentos como esses, que geram desemprego e redução da renda familiar, visando manter o padrão de vida familiar. Ou para resolver qualquer outro imprevisto, considerado importante para aquele momento. É importante que a reserva de emergência fique em investimentos de liquidez diária (para resgate do dinheiro no mesmo dia da solicitação).
Tendo uma reserva de emergência as pessoas não precisariam recorrer ao cartão de crédito e, até mesmo, aos empréstimos bancários, sobre os quais incidem juros.
Conseguindo usar o cartão de crédito para uma parte de suas despesas (pagando a fatura em dia) sem a incidência de juros, pode ser uma boa forma de administrar as finanças pessoais. Entretanto, se as pessoas acumulam muitas dívidas e perdem o controle, isso irá gerar inadimplência e, consequentemente, a cobrança de juros, e muita preocupação.
Em um período de problemas socioeconômicos da população, as empresas podem buscar soluções para não perder os clientes ou não deixarem reduzir muito o faturamento (receita). Caso a empresa tenha uma grande reserva financeira e possa reduzir a margem de lucro e os preços de venda sem prejudicar o seu fluxo de caixa, e fornecer mais crédito a seus clientes, para períodos superiores e com juros menores que a sua concorrência, já seria uma vantagem competitiva. Tem que ser feito um bom trabalho de Marketing, para que as suas vendas sejam suficientes (volume de vendas) para alcançar seus objetivos. Sendo que as empresas devem fazer uma análise da situação econômico-financeira, antes de tudo, para não tomar decisões equivocadas. Devem ser analisadas, também, as prioridades do seu público-alvo no momento de restrições.
Outra boa atitude, é está sempre melhorando o processo de cobrança e negociação da empresa.
Além disso, as organizações devem observar sempre as oportunidades e ameaças do segmento de mercado e do macroambiente, e atuar sobre as necessidades e expectativas dos clientes, para o momento vivido. Por exemplo, nesse momento de pandemia foi importante para as empresas de alguns segmentos possuir estrutura e conhecimento para iniciar ou ampliar o comércio online, o Delivery ou o Drive Thru (uma troca comercial que se realiza através da janela do carro do cliente)
As tendências e mudanças devem ser verificadas pelas empresas, sendo analisadas, e tomadas a iniciativas para que a empresas sejam sustentáveis no longo prazo, atendendo as atuais exigências do seu público-alvo.
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