Empréstimos para empresas
- Vinícius de Oliveira
- 22 de nov. de 2020
- 3 min de leitura
Quando a empresa não tem dinheiro em caixa para aproveitar oportunidades do mercado, muitas vezes, ela recorre a capital de terceiros. Mas deve-se fazer uma análise minuciosa da situação econômico-financeira da empresa antes da tomada de decisão sobre tomar empréstimo ou não, até porque há incidência de taxa de juros sobre o valor solicitado.
As empresas devem pesquisar quais são as melhores taxas de juros praticadas no mercado para pessoas jurídicas, e as melhores condições (crédito disponível e prazo para pagamento).
O planejamento econômico-financeiro é necessário para poder arcar com o passivo gerado (despesa financeira), analisando indicadores de nível de endividamento que envolvem o lucro operacional (EBITDA) e o patrimônio líquido da organização empresarial (Dívida líquida/EBITDA e Dívida líquida/Patrimônio líquido, respectivamente).
Existem outros indicadores importantes a serem analisados, como: liquidez corrente (ativo circulante/passivo circulante), que demonstra a capacidade da empresa em arcar com seus compromissos de curto prazo, e a liquidez seca, que dá uma visão melhor para empresas que possuem um estoque grande, mas possuem um baixo giro de estoque atualmente. A fórmula da liquidez seca é quase igual da liquidez corrente, com a diferença que há a redução do valor do estoque no ativo circulante antes de dividir pelo valor do passivo circulante.
Outro aspecto importante é verificar o custo de oportunidade, ou seja, verificar a melhor alternativa dentre as disponíveis no mercado, tendo, portanto, o menor custo de oportunidade possível. Por exemplo, em uma época de fim de ano, onde temos datas comemorativas de natal e ano novo, a empresa poderia adquirir estoques, visando o aumento das vendas no período e a organização de eventos promocionais para aquisição de novos clientes. O cuidado que os gestores devem ter é que este ano de 2020 é um ano atípico, devido à crise socioeconômica gerada pelas restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Caso a empresa adquira estoques em excesso, e o giro de estoques fique abaixo da expectativa dos gestores, haverá uma redução da receita e, consequentemente, uma redução do lucro total, ou poderá ocorrer prejuízo caso as vendas fiquem abaixo do ponto de equilíbrio. Outros exemplos de investimento podem ser analisados: A aquisição de um ativo permanente (um maquinário com tecnologia inovadora capaz de gerar diferenciação no mercado, por exemplo) que, sendo bem escolhido gera valor para a organização; o investimento em parcerias para realizar cursos e palestras na empresa, contribuindo para o capital intelectual de seus colaboradores, o que também gera valor para a organização caso o conhecimento seja colocado em prática e seja realizada a gestão do conhecimento, padronização dos procedimentos e revisão periódica dos processos-chave das empresas; a aquisição ou fusão com empresas, visando crescimento. Neste caso, a empresa deverá avaliar a cultura organizacional da empresa adquirida, os custos que terá com a nova estrutura, a nova fatia de mercado que irá absorver, e as sinergias envolvidas no processo.
O importante é analisar a situação da empresa e do seu segmento de mercado, para que a organização não tenha uma escolha equivocada ou dê um “passo maior que a perna”, e possa aproveitar a oportunidade de mercado.
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