Desempenho das empresas no Brasil
- Vinícius de Oliveira
- 24 de out. de 2020
- 2 min de leitura

Segundo pesquisa do IBGE, 762940 empresas fecharam as portas em 2018, gerando um saldo negativo de 65,8 mil naquele ano ao se comparar número de fechamentos e de aberturas de companhias.
Como podemos verificar, os problemas para a sobrevivência de empresas têm origem anterior ao problema de pandemia do Novo Coronavírus. Isso reflete um problema estrutural no país causado pela falta de um planejamento adequado, com objetivos e metas de curto, médio e longo prazos, e sua devida execução (considerando os problemas já existentes que geram restrição orçamentária). Quando se trabalha com recursos escassos, tem que começar a execução dos planos pelas prioridades.
Essa situação de sobrevivência e crescimento das empresas deve ser tratada urgentemente, tendo em vista a sua importância para a geração de empregos, atendimento às atuais demandas dos consumidores, ética e transparência com os interessados no negócio, aquecimento da economia, adoção de medidas de educação corporativa, treinamento, desenvolvimento profissional, responsabilidade social e sustentabilidade (cumprindo sua função social).
Para melhorar o desempenho das empresas, creio em medidas para melhorar a empregabilidade do brasileiro, ou seja, obter maior quantidade de mão de obra qualificada, que atenda às atuais necessidades do mercado de trabalho; melhoria contínua da grade curricular de ensino em todos os níveis, oferta de cursos de extensão e palestras para as áreas de gestão, negócios e empreendedorismo de forma presencial e a distância (EAD); apoio ao SEBRAE, à CASA DO EMPREENDEDOR e aos demais projetos ligados ao empreendedorismo; evolução nas condições para a abertura e gestão de empresas no Brasil, tornando o processo cada vez mais simples e ágil.
No tocante à mão de obra qualificada, os profissionais atuais devem adaptar-se às novas tecnologias, visando atender às necessidades das empresas. A busca pelo conhecimento deve ser contínuo.
As instituições de ensino devem preparar as pessoas tanto para atender às empresas com sua mão de obra, quanto para gerir e comandar uma empresa. O mais importante é formar um profissional empreendedor e inovador. Não adianta abrir uma empresa se o empreendedor não sabe que tem que separar as finanças pessoais das finanças da empresa, não sabe atender ao seu cliente, não sabe negociar prazos de pagamentos com fornecedores, não sabe o que é capital de giro, ou desconhece como se forma um preço de venda, exemplificando.
Por fim, o país deve propiciar melhores condições para os empresários de todos os setores e portes, com a devida estrutura para os modais de transportes, apoio e incentivos, tendo em vista o aquecimento da economia e a geração de empregos.
Acessem a página abaixo (link) para obter informações sobre a planilha que auxilia o empreendedor no calculo do preço de venda dos produtos, controle de estoques e vendas. Desenvolvida por Maurício Nunes.
Ideal para pequenos comércios, cozinheiros(as) e artesãos.
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